Tenossinovite: causas, sintomas e tratamentos

Cuide bem da sua saúde!

Na tenossinovite, ocorre a inflamação do tendão e da bainha tendinosa, que é o tecido que envolve um conjunto de tendões. Essa condição provoca sintomas característicos, como dor intensa na região afetada e sensação de fraqueza muscular local.

Existem vários tipos de tenossinovite, sendo a tendinite de De Quervain e a síndrome do túnel do carpo duas das mais comuns, afetando principalmente a região do punho. Mas quais são as causas dessa condição?

A tenossinovite geralmente ocorre com maior frequência após uma lesão no tendão. Por esse motivo, é uma condição bastante comum em atletas ou em pessoas que realizam movimentos repetitivos, como carpinteiros, digitadores ou dentistas.

No entanto, a tenossinovite também pode surgir devido a infecções ou como uma complicação de outras doenças degenerativas, como diabetes, artrite reumatoide e gota.

A tenossinovite de De Quervain é mais prevalente em mulheres, especialmente aquelas acima dos 40 anos. Mudanças hormonais associadas à menopausa e à gravidez também estão relacionadas ao risco de desenvolvimento dessa condição, pois podem causar retenção de líquidos e, consequentemente, o travamento dos tendões devido ao inchaço.

Os principais sintomas da tenossinovite incluem:

  • Dificuldade para mover uma articulação;
  • Dor em um tendão específico;
  • Vermelhidão na pele sobre o tendão afetado;
  • Fraqueza muscular na região afetada.
  • Ao longo do tempo, os sintomas podem se manifestar gradualmente e geralmente ocorrem em áreas mais propensas a lesões, como mãos, pés ou pulsos. No entanto, a tenossinovite pode afetar qualquer tendão do corpo, incluindo aqueles presentes nas regiões dos ombros, joelhos ou cotovelos, por exemplo.
  • É importante ressaltar que o tratamento da tenossinovite deve ser conduzido por um ortopedista ou fisioterapeuta especializado. O objetivo principal é diminuir a inflamação e aliviar a dor. Para alcançar esses resultados, é recomendado descansar a área afetada sempre que possível, evitando atividades que possam ter contribuído para a lesão inicial.