Frieira: saiba as causas, e sintomas

A Frieira, também conhecida como pé de atleta ou dermatofitose dos pés, é uma infecção fúngica que afeta principalmente a sola e os espaços entre os dedos dos pés, sendo considerada a micose de pele mais prevalente em todo o mundo. A principal causa dessa condição é a infecção pelo fungo Trichophyton.

Os sintomas da frieira podem variar, mas incluem coceira intensa, descamação da pele, vermelhidão, fissuras e sensação de queimação na região afetada. É importante destacar que a frieira também pode ocorrer em outras partes do corpo, como nas axilas, virilhas e região inguinal.

Para prevenir a frieira, é fundamental manter uma boa higiene dos pés, utilizando calçados arejados, evitando andar descalço em locais públicos, secando bem os pés após o banho e trocando as meias regularmente. Além disso, é essencial evitar compartilhar objetos pessoais, como toalhas e calçados, com pessoas infectadas.

O tratamento da frieira geralmente envolve a aplicação tópica de antifúngicos, como cremes, pomadas ou soluções, além de medidas de cuidados com os pés. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos antifúngicos orais.

É importante consultar um dermatologista para obter um diagnóstico adequado e um plano de tratamento específico para cada caso de frieira. Com o tratamento adequado e medidas preventivas, é possível controlar e eliminar essa condição com sucesso.

A Frieira pode ocorrer nos pés, mãos, virilha e unhas. Essa condição pode ser transmitida por meio do contato com objetos contaminados, terra úmida com resíduos infecciosos, piscinas, vestuários de academias, entre outros. É essencial buscar tratamento imediato para a frieira, pois ela pode se espalhar para várias partes do corpo, como pés, mãos e unhas. Estima-se que pelo menos 80% das pessoas já tenham tido frieira nos pés ou nas unhas pelo menos uma vez.

Os sintomas da frieira incluem coceira, manchas vermelhas, inchaço e formação de bolhas nas extremidades dos pés, dedos das mãos ou virilha. A forma mais comum da frieira é acometer os espaços entre os dedos dos pés, causando coceira, vermelhidão, descamação e rachaduras na pele, geralmente entre o terceiro, quarto e quinto dedos. As lesões podem se expandir e afetar também a sola do pé. Frequentemente, a frieira nas unhas (onicomicose) está presente em conjunto com a frieira. Outro sintoma possível da frieira é o mau cheiro nos pés.

A frieira se caracteriza pela pele avermelhada, coceira no local afetado, lesões na pele com coceira, principalmente entre os dedos dos pés e das mãos, descamação das áreas afetadas da pele e sensação de queimação na pele.

A causa da frieira está relacionada a um grupo de infecções fúngicas superficiais da pele, unhas e pelos chamadas dermatofitoses. Os fungos dermatófitos, como Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton, são responsáveis pelas dermatofitoses. A frieira nos pés (tinea pedis) é normalmente causada pelos fungos Trichophyton mentagrophytes ou Trichophyton rubrum. A onicomicose, que é a micose nas unhas (tinea unguium), também pode estar presente.

Existem vários meios pelos quais é possível contrair a frieira:

Calçar frequentemente meias úmidas ou usar calçados apertados, o que favorece o desenvolvimento da frieira.

Compartilhar objetos como esteiras, tapetes, roupas de cama, roupas ou sapatos com alguém que tenha frieira, pois a infecção pode ser transmitida por meio desses itens.

Andar descalço em áreas públicas onde a infecção pode se espalhar, como vestiários, saunas, piscinas, banheiras e chuveiros compartilhados.

Ter um sistema imunológico enfraquecido, o que pode aumentar a suscetibilidade à frieira.

Além disso, existem outros fatores que podem aumentar o risco de desenvolver frieira:

Exposição ao frio: as frieiras são mais comuns em épocas e regiões mais frias.

Má circulação: pessoas com má circulação tendem a ser mais sensíveis às mudanças de temperatura, tornando-as mais propensas a ter frieiras.

Baixo peso corporal: pessoas que pesam 20% menos do que o considerado adequado para sua altura têm um risco aumentado de frieiras.

É importante mencionar que a infecção da frieira pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo as mãos, se uma pessoa coçar ou tocar nas áreas infectadas dos pés. Além disso, os fungos associados à frieira podem infectar as unhas dos pés, o que pode ser mais difícil de tratar. A micose na virilha também pode ocorrer, pois é causada pelo mesmo fungo. É comum que a infecção se espalhe dos pés para a virilha.

Prevenir a frieira é fundamental, já que uma pessoa pode ter essa condição várias vezes ao longo da vida, não desenvolvendo imunidade contra o fungo. Aqui estão algumas medidas de prevenção importantes:

Nunca frequente vestiários, chuveiros ou banheiros públicos descalço. Use chinelos ou calçados apropriados para evitar o contato direto com o chão.

Após molhar os pés, certifique-se de secá-los completamente, especialmente entre os dedos, antes de calçar qualquer tipo de calçado.

Durante o dia, permita que os pés fiquem em contato com o ar o máximo possível. Evite manter os pés fechados em calçados por longos períodos, principalmente em ambientes quentes, pois isso pode criar um ambiente propício para o crescimento de fungos.

Após a prática de exercícios físicos, lave os pés e troque meias e calçados úmidos, pois o suor e a umidade podem favorecer o surgimento da frieira.

Mantenha as unhas dos pés sempre curtas e limpas, para evitar o acúmulo de sujeira e facilitar a higienização adequada.

Lave os pés diariamente com água morna e sabão neutro, garantindo uma limpeza completa e removendo possíveis fungos ou bactérias.

Evite compartilhar meias e sapatos com outras pessoas, pois isso pode facilitar a transmissão da infecção fúngica.

Use talco antifúngico nos pés para ajudar a mantê-los secos e reduzir a umidade, que é um ambiente favorável ao crescimento dos fungos.

É importante ressaltar que consultar um médico é essencial, pois ele poderá prescrever medicamentos adequados para o tratamento da frieira, caso seja necessário.